“Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos
malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.” (I Pedro 2:14)
É comum, muito comum mesmo que no meio Cristão as pessoas digam que não se envolvem com política (tão comum quanto dizerem que votam em branco). Os argumentos são os mais variados
possíveis mas vão desde a alegação que não tem tempo para as coisas do
mundo até a mais obvia (e também comum às pessoas de fora da igreja) de
que não adianta votar pois os políticos são todos iguais e que seu voto
nada pode mudar.
Gostaria de neste espaço começar a mudar paulatinamente este conceito comum entre meus pares. Primeiramente quero observar que a Palavra de Deus não é contrária à política, muito
pelo contrário, temos diversos versículos nos orientando à
sujeitar-mos-nos ao governo e quanto aos governantes, Deus nos instrui
explicitamente em Romanos 13:6 “Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo.”.
O próprio Senhor Jesus deixa claro a Pilatos que só está sujeito às
suas ordens pois a autoridade dele (Pilatos) vinha de Deus “Disse-lhe,
pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te
crucificar e tenho poder para te soltar? Respondeu Jesus: Nenhum poder
terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me
entregou a ti maior pecado tem.” (João 19:10-11), assim, não há como negar que Deus quer que o Cristão se submeta às autoridades.
Não é de se estranhar que o governo, que é composto em sua maioria por pessoas “do mundo” tenha características mundanas, pois isto já é esperado “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.” (I João 5:19), então, não nos resta alternativa, Cristo nos instrui em Romanos 12:2 da seguinte forma: “E
não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela
renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a
boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”. Está clara nossa única alternativa: PRECISAMOS ELEGER HOMENS DE DEUS e através deles transformar o meio. “Vós
sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar?
Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos
homens.” (Mateus 5:13)
Sei também que há cristãos que uma vez eleitos acabam por cair e perdem não só seu cargo como também perdem seu bem maior que é a salvação, mas é importante observar que o homem é quem
faz o seu meio e não o contrário pois ao “imitador de Cristo” cabe a
difícil tarefa de estar no mundo, nele fazer a diferença e não se
contaminar “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.” (João 9:5). Os verdadeiros Homens de Deus resistem ao ambiente hostil “Como
está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos
reputados como ovelhas para o matadouro.” (Romanos 8:36) e o vencem “Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.” (I João 4:4).
O último ponto que quero destacar é também o conceito muito difundido de que há homens que, se passando por convertidos, se elegem se passando por genuínos Cristãos e depois dão
péssimo testemunho. Irmãos, não é nítido que Deus controla nossas
vidas? Não lhes parece óbvio que Cristo nos tem diante de Seus olhos
todo o tempo? Então, tenhamos bom senso e bons olhos para avaliar os
homens que elegeremos, “Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.” (I Corintios 14:20)
Este é o primeiro de uma série de artigos que vão abordar a importância do voto Cristão consciente. Só para deixar um gancho, deixo uma pergunta: Já viram a quantidade de projetos que estão
em pauta atualmente e que são totalmente contrários à Fé Cristã?
Eia!!! Subamos e possuamos!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário