Quando Deus apareceu para Gideão, ele prometeu vitória sobre os seus inimigos. A grandeza da promessa trouxe dúvida a Gideão, pois o Anjo do Senhor não se apresentou a ele com asas e voando, não havia nada que o identificasse como anjo, ele só tinha a palavra de Deus. Quando Gideão comparou a sua situação com aquela palavra, ao invés dele crer, duvidou se era anjo ou homem que falava com ele. O que Gideão queria era uma prova de que aquele homem que estava vestido como ele, que andava como ele andava, que falava como ele falava, de fato, era o anjo de Deus. E ele sabia que só o sacrifício traria a manifestação de Deus, então disse: “Se és Tu mesmo Senhor, quem fala comigo (olha a dúvida!), espere aqui até que eu volte”.
Diante do boi e do cabrito, na dúvida, ele optou pelo cabrito: “É só um cabrito! Não vou dar o boi, porque se não vier de Deus, eu não perco muito.” Ali, ele não estava querendo a vitória sobre os inimigos, ele só queria um sinalzinho: se era Deus ou homem.
Quando ele apresentou a oferta, o anjo lhe disse tudo o que ele tinha que fazer, e ele fez tudo certinho. Porém, o que tinha sobre o altar era cabrito, era a oferta de um sinalzinho, e não a oferta da mudança. Naquele momento, ele recebeu o sinal: o anjo desapareceu. O desaparecimento do anjo à sua frente, o fez crer que de fato não era homem, era o próprio Deus. “Então Gideão disse: ai de mim”, pois ali ele pensou no que havia feito para um Deus tão glorioso, o Deus de Abraão de Isaque e de Israel.
Quando o Senhor apareceu novamente, e lhe pediu o boi, ele não pensou duas vezes, pois agora ele tinha a certeza de que era o próprio Deus. Enquanto a pessoa tiver dúvida de que o que ela está fazendo é de Deus, ela estará sempre entregando o cabrito. Na dúvida, é melhor o cabrito.
Quantas pessoas estão querendo um sinal, e vários sinais já lhe foram dados. E agora, o que Deus quer é o sinal da nossa fé: o boi, ou seja, a vida no altar. Chega de sinal, agora tem que ser para mudar.
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